Eletrodinâmica (I)
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Corrente Elétrica
Na Eletrodinâmica estudamos os efeitos do movimento de cargas elétricas sobre outras partículas. Decorre dessa interação, por exemplo, a produção de calor em fios condutores.
Mais tarde, no Eletromagnetismo, estudaremos os efeitos desse movimento sobre o espaço, na forma de um campo magnético.
No circuito representado abaixo, uma pilha está conectada a um fio condutor elétrico. Essa não é uma configuração usual, já que o fio irá dissipar, na forma de calor, a energia da pilha. Porém, é adequada para compreendermos o que ocorre microscopicamente.
O fio, que é condutor (cobre ou alumínio) contém, em seus átomos, elétrons que estão fracamente ligados aos núcleos. São chamados de elétrons livres ou elétrons de valência. A pilha, ao ser inserida no circuito, gera dentro do fio um campo elétrico. Como o campo manifesta-se através de uma força, esses elétrons serão deslocados de suas posições iniciais, estabelecendo-se, assim, um fluxo de carga elétrica.
Na época das primeiras pesquisas sobre corrente elétrica ainda não se sabia da existência do elétron. Acreditava-se que havia um movimento de eletricidade POSITIVA dentro do fio.
Muito mais tarde, após a descoberta do elétron, constatou-se que, na verdade, havia um deslocamento de elétrons.
Para preservar o que havia sido elaborado até então, e como não há diferença entre os valores absolutos das cargas do elétron e do próton, adota-se, ainda hoje, o sentido das cargas positivas como referência para a corrente elétrica.
A corrente elétrica é um fluxo de cargas elétricas que, na média, avançam em determinado sentido.
Quando usamos o sentido CONVENCIONAL, a corrente avança no sentido definido pelo campo elétrico.
Em termos numéricos, usamos a intensidade de corrente elétrica para definir como ocorre o fluxo de carga. Trata-se de uma grandeza escalar que indica a quantidade de carga elétrica que atravessa uma secção transversal do condutor a cada unidade de tempo.
